quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Robinson Crusoé - Daniel Defoe

   
O livro conta a história de Robinson Crusoé que era um jovem marinheiro inglês. Um dia ele decide seguir seu caminho e parte para uma aventura sem avisar ninguém. Então embarca em um navio. Como castigo do destino, seu navio é pego por uma tempestade e naufraga. Toda a tripulação morre, exceto o jovem Crusoé, encalhado naquela ilha do Caribe. Lá ele tem duas escolhas: se deixar levar pela maré ou lutar pela sua vida. Ele busca por mantimentos no navio naufragado. Constroi uma fortaleza de madeira na praia e uma outra casa, embrenhada na floresta, a qual chamava de "Casa de Campo" onde plantou cereais a partir de grãos que haviam no navio. Fez também todas as ferramentas, mesa, cadeira e tudo o mais de que precisava para seu uso. Durante 25 anos de solidão absoluta, Robinson encontra outros valores éticos em sua vida, inclusive a religião onde passava a ler sempre a Bíblia que havia encontrado no antigo navio.
Depois de anos e anos vem uma descoberta: Robinson descobre uma “pegada” e então percebeu que não estava sozinho na ilha. Descobriu uma tribo de canibais, e destes canibais ele conseguiu "domesticar" um. Deu o nome à esse índio de Sexta-Feira. A princípio, tenta voltar às suas origens sociológicas e escraviza o homem. Aos poucos, entretanto, sua humanidade é aflorada e ele encontra um amigo.
Depois de muitos anos já na ilha, Robinson encontra um barco no horizonte e este o leva de volta até sua querida Inglaterra, deixando na ilha alguns espanhóis que sendo prisioneiros preferiram ficar morando na ilha do que voltar e serem enforcados.
Robinson, depois de um tempo e de muitas outras aventuras decide voltar à ilha e lá encontra os amigos espanhóis que o haviam ajudado a sair da ilha. A ilha já estava habitada, inclusive com crianças, pois anos atrás mandaram mulheres para lá também. Robinson fretou um navio com armas, provisões, vacas e outros animais e levou para a ilha que se tornara próspera e populosa em um vilarejo, no meio do Caribe. (resumodelivrosvariados.blogspot )
Crusoé era um jovem inglês com muita ânsia por aventuras. Seus pais queriam que ele seguisse uma carreira profissional estável, mas ele tinha pavor de ficar em um único lugar por toda vida.
Com essa animação, embarcou em sua primeira viagem de navio com um amigo. Durante o percurso, foram pegos por uma forte tempestade, ele prometeu que se retornasse com vida faria faculdade de Direito e construiria uma família, mas assim que o tempo melhorou, ele esqueceu as promessas.
Até que um dia, Crusoé acabou sendo escravizado por piratas que tomaram seu navio. Ele conseguiu fugir usando um bote de pesca. Ficou a deriva por um tempo até ser resgatado por um navio de portugueses que o levaram para o Brasil.
No Brasil, Crusoé conseguiu comprar terras e acabou se tornando um fazendeiro de sucesso. Ele só partiu quando outros fazendeiros fizeram-lhe a proposta de que se capitaneasse um navio para buscar escravos, dividiriam o lucro.

Robinson Crusoé
Reencontro
E lá foi ele para outra aventura. Mas, dessa vez, o navio naufragou devido a uma tempestade com furações. Apenas Crusoé sobreviveu nadando até terra firme. No dia seguinte, percebeu que estava em uma ilha deserta. O navio havia ficado encalhado nas proximidades da ilha e, por isso, ele improvisou um jangada para recolher tudo que precisava para sobreviver: comida, bebidas, roupas, armas, pólvora, colchões, cordas, lonas, madeira, além de dois gatos e um cachorro. Ele só deixou pra trás as moedas de ouro, já que em uma ilha deserta não tinham valor algum. Ele apelidou a ilha de Ilha do Desespero.
Enquanto aguardava por socorro, Crusoé precisou tomar algumas atitudes para sobreviver, já que tudo que tinha recolhido do navio seria suficiente apenas para alguns dias. Ele, primeiramente, construiu um casa em cima de uma árvore, assim estaria protegido de animais selvagens. Depois, ele sentiu a necessidade de complementar sua alimentação, fazia isso caçando animais da ilha. Com o tempo, iniciou um rebanho de cabras e uma plantação de arroz e trigo.
Após um terremoto, ele decidiu construir uma casa mais no interior da ilha, pois percebeu que a sua era muito frágil, com isso, ficou com uma casa na praia e outra no campo.
Durante alguns anos ele teve como companhia apenas o cachorro resgatado do navio e um papagaio da própria ilha.
Crusoé tinha a ideia fixa de sair da Ilha do Desespero. Para isso, iniciou a construção de canoas. Para fazer a primeira canoa, ele derrubou uma árvore bem grande e foi cavando o meio até dar a forma necessária. Só depois percebeu que não conseguiria levá-la para a praia, pois era muito pesada.
Ele, então, levou mais 1 ano para construir a segunda canoa. Assim que foi pra o mar, uma forte correnteza o fez dar a volta na ilha, parando em um local que ele nunca tinha visitado. Lá avistou uma pegada. Retornou para a parte da ilha que habitava há anos sentindo muito medo.
Nesse ponto, ele já morava na Ilha há 15 anos. Tomou coragem e resolveu voltar naquela parte onde tinha avistado a pegada. Ficou com muito medo, pois encontrou uma fogueira recém apagada e ossos humanos. Porém, continuou por um tempo vigiando aquele local.
Certo dia, um dos prisioneiros dos canibais fugiu. Crusoé matou dois canibais que seguiram o prisioneiro e, com isso, os dois se tornaram amigos. Como era sexta-feira, Crusoé passou a chamar o novo amigo de Sexta-Feira.
Crusoé ensinou para Sexta-Feira diversas coisas que considerava serem úteis: Primeiro, Sexta-Feira deveria chamá-lo de Amo, pois, apesar de amigos, achava que este devia-lhe respeito pela vida salva. Segundo, ensinou que era contra o ritual antropofágico (comer carne humana), já que Sexta-Feira vinha de uma tribo com a crença de que comer carne humana era correto. Terceiro, ensinou que era importante andar vestido, para isso deu-lhe algumas roupas. Quarto, ensinou a língua inglesa para facilitar a comunicação. Quinto, ensinou a usar armas de fogo, para caçar os alimentos. Sexto, ensinou a comer carna assada e salgada de animais, para que ele não voltasse a desejar carne humana.
Vários habitantes da ilha vizinha foram resgatados, entre eles, o pai de Sexta-Feira e Lope, um espanhol. Eles disseram que a Ilha do Desespero era melhor para viver, já que na ilha de Sexta-Feira não tinha material para fazer canoas, além de enfrentarem ataques frequentes da tribo rival.
Até que um dia, alguns piratas desembarcaram na ilha. Crusoé os aprisionou e tomou-lhes o navio, assim conseguiu retornar para Inglaterra depois de 27 anos vivendo na Ilha do Desespero.
Na Inglaterra, viu que seus pais já haviam falecido. Com o tempo foi refazendo sua vida, casou-se com Isabel e teve dois filhos. Viveu financeiramente bem, pois resgatou suas terras do Brasil que davam-lhe bons rendimentos.
Quando seus filhos ficaram adultos e sua esposa faleceu, Crusoé aproveitou a viagem de um sobrinho para rever a Ilha do Desespero. Lá encontrou o pai de Sexta-Feira e Lope espanhol, além de mais 60 pessoas. Despediu-se da Ilha novamente e seguiu para o Brasil
Durante o percurso, o navio foi cercado por indígenas. Eles atiraram flechas em Crusoé, mas Sexta-Feira entrou na frente e foi morto. Crusoé ficou muito abalado por perder o companheiro de tantos anos.

Crusoé terminou seus dias no Brasil como fazendeiro, desfrutando de riqueza e conforto. Os filhos dele ficaram na Inglaterra e foram felizes. ( contodasletras.blogspot )
O romance narra à história de um jovem de espírito aventureiro, com um ousado ideal : assumindo a responsabilidade do que pudesse suceder de bom ou mal com ele. Robinsom Crusoe saiu da casa de seu pai aos 19 anos. Foi comerciante, escravo e plantador de fumo no Brasil antes de naufragar em uma ilha aparentemente deserta. Passou a viver de maneira rude com apenas alguns utensílios que conseguiu resgatar do Navio encalhado próximo a ilha. Começa sua luta para sobreviver. Constrói um abrigo, móveis e aprende a viver sem conforto. Após construir um barco para tentar sair da ilha e não conseguir nem tirá-lo do lugar percebe que sozinho será muito difícil fazer algo por si mesmo. Com curiosidade faz uma expedição pela ilha, encontra um pomar e cabras que mais tarde adquire habilidade para domesticá-las. Descobri que a terra é fertil e passa a plantar. Aprende a preparar pães, bolos e a fazer vasílias de argila para guardar alimentos. Depois de 23 anos na ilha Crusoe encontra Sexta-feira (assim chamado em razão do dia da semana que foi salvo). E pensa que agora ficaria mais fácil construir outro barco e arrastá-lo. Mas logo é surpreendido por selvagens que desembarcam na ilha trazendo Cristiano (homem branco- náufrago salvo pela tribo de Sexta-feira) e o pai de Sexta-feira. Crusoe e Sexta-feira os salvam da morte em uma batalha contra os selvagens. Alguns dias depois é a vez de Militares Ingleses desembarcarem com uns prisioneiros. Trata-se de um Capitão e dois auxiliares que ali estão por não obedecerem à ordem dos Militares e traficantes para traficar escravos com o navio. Crusoe e Sexta-feira os salvam e garantem abrigo e alimento até o resgate do comando do navio pelo capitão. Crusoe, O capitão e sexta-feira deixam na ilha cinco bandidos por acreditarem na recuperação deles e não desejarem ser os responsáveis pela morte dos mesmos. Depois de 30 anos na ilha Crusoe volta a civilização com um papagaio, um diário e o amigo Sexta-feira e uma experiência que muda a vida de um homem. Durante a leitura percebe-se a preocupação de Crusoe em falar das coisas simples e dos valores. (robinsoncrusoee.blogspot )  

"A Vontade e conhecer o mundo é o que faz Robinson Crusoé sair da Inglaterra e a se aventurar pelo mar. Esta é a história da vida desse marinheiro que enfrentou todos os tipos de perigos. Entre as suas andanças, ele chegou a viver no Brasil, onde começou um plantio de cana-de-açúcar, e na África. Essas viagens acabaram no dia em que seu navio naufragou perto de uma ilha.Imagina um homem sozinho num pedaço de terra perdida. Cada dia era uma luta: construir um lugar para morar, conseguir se alimentar e, o pior dos males conviver com a solidão. Defoe se baseou em um história verídica para contar a aventura de um herói solitário, que resolveu desbravar o mundo com sua coragem."

Imagine-se 28 anos perdido e sozinho em uma ilha, sem ninguém para conversar, nenhuma casa para morar apenas uma mente desenvolvida para sobreviver.

Daniel Defoe consegue nos mostrar os momentos mais gloriosos da vida de Robinson mas também nos mostra os momentos mais angustiantes.

O Livro é repleto de detalhes da vida de Crusoé, sendo a narrativa em primeira pessoa, podemos compreender em uma maior entendimento os pensamentos e sentimentos de Crusoé.

É compreensível a vontade de se ver livre dos pais, afinal que jovem de 18 anos não quer aproveitar a vida e conhecer o mundo? Um pouco mais ousado que os jovens de hoje em dia Robinson foge de casa e se joga literalmente no mundo, louco para explorar o Mar e o mundo. Como um marinheiro iniciante se sente intimidado pela tempestade que acontece em sua primeira viagem de Navio, mas depois se perde na calmaria e encanto do mar. Promessas que são feitas em momentos de medo e esquecida em momentos alegres. Na opinião de Crusoé sua sobrevivência foi obra de Deus, pois em todas as vezes que podia morrer ele consegue escapar com vida.

Impossível não se impressionar com a vida e as façanhas de Robinson, sua história é marcada por momentos trágicos e reviravoltas surpreendentes. Daniel Defoe nos mostra que o personagem Robinson tem uma fome incrível de aventura e um caráter firme, ele teve que aprender a “Sobreviver” sozinho em um lugar selvagem, sem nada e ninguém para apoiá-lo. O mais difícil é conviver com a solidão, que com certeza é um dos pontos principais que Daniel nos mostra. 28 anos de Solidão tentando recriar tudo que ele tinha antes de ficar perdido. Apesar do destino lhe pregar essa peça no seus últimos anos na ilha Robinson finalmente encontra uma companhia e ele ensina tudo o que sabe para Sexta-Feira.

Robinson também acredita que Deus colocou o Índio em seu caminho, para ajuda-lo e não deixa-lo morrer de solidão.


Instinto e Sobrevivência é isso que simplifica o livro de Daniel. ( Maria Cristina )

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