Depois de anos e anos
vem uma descoberta: Robinson descobre uma “pegada” e então percebeu que não
estava sozinho na ilha. Descobriu uma tribo de canibais, e destes canibais ele
conseguiu "domesticar" um. Deu o nome à esse índio de Sexta-Feira. A
princípio, tenta voltar às suas origens sociológicas e escraviza o homem. Aos
poucos, entretanto, sua humanidade é aflorada e ele encontra um amigo.
Depois de muitos anos
já na ilha, Robinson encontra um barco no horizonte e este o leva de volta até
sua querida Inglaterra, deixando na ilha alguns espanhóis que sendo
prisioneiros preferiram ficar morando na ilha do que voltar e serem enforcados.
Robinson, depois de um tempo e de muitas outras aventuras decide voltar
à ilha e lá encontra os amigos espanhóis que o haviam ajudado a sair da ilha. A
ilha já estava habitada, inclusive com crianças, pois anos atrás mandaram
mulheres para lá também. Robinson fretou um navio com armas, provisões, vacas e
outros animais e levou para a ilha que se tornara próspera e populosa em um
vilarejo, no meio do Caribe. (resumodelivrosvariados.blogspot )
Crusoé era um jovem
inglês com muita ânsia por aventuras. Seus pais queriam que ele seguisse uma
carreira profissional estável, mas ele tinha pavor de ficar em um único lugar por
toda vida.
Com essa animação,
embarcou em sua primeira viagem de navio com um amigo. Durante o percurso,
foram pegos por uma forte tempestade, ele prometeu que se retornasse com vida
faria faculdade de Direito e construiria uma família, mas assim que o tempo
melhorou, ele esqueceu as promessas.
Até que um dia,
Crusoé acabou sendo escravizado por piratas que tomaram seu navio. Ele
conseguiu fugir usando um bote de pesca. Ficou a deriva por um tempo até ser
resgatado por um navio de portugueses que o levaram para o Brasil.
No Brasil, Crusoé
conseguiu comprar terras e acabou se tornando um fazendeiro de sucesso. Ele só
partiu quando outros fazendeiros fizeram-lhe a proposta de que se capitaneasse
um navio para buscar escravos, dividiriam o lucro.
Robinson Crusoé
Reencontro
E lá foi ele para
outra aventura. Mas, dessa vez, o navio naufragou devido a uma tempestade com
furações. Apenas Crusoé sobreviveu nadando até terra firme. No dia seguinte,
percebeu que estava em uma ilha deserta. O navio havia ficado encalhado nas
proximidades da ilha e, por isso, ele improvisou um jangada para recolher tudo
que precisava para sobreviver: comida, bebidas, roupas, armas, pólvora,
colchões, cordas, lonas, madeira, além de dois gatos e um cachorro. Ele só
deixou pra trás as moedas de ouro, já que em uma ilha deserta não tinham valor
algum. Ele apelidou a ilha de Ilha do Desespero.
Enquanto aguardava
por socorro, Crusoé precisou tomar algumas atitudes para sobreviver, já que
tudo que tinha recolhido do navio seria suficiente apenas para alguns dias.
Ele, primeiramente, construiu um casa em cima de uma árvore, assim estaria
protegido de animais selvagens. Depois, ele sentiu a necessidade de
complementar sua alimentação, fazia isso caçando animais da ilha. Com o tempo,
iniciou um rebanho de cabras e uma plantação de arroz e trigo.
Após um terremoto,
ele decidiu construir uma casa mais no interior da ilha, pois percebeu que a
sua era muito frágil, com isso, ficou com uma casa na praia e outra no campo.
Durante alguns anos
ele teve como companhia apenas o cachorro resgatado do navio e um papagaio da
própria ilha.
Crusoé tinha a ideia
fixa de sair da Ilha do Desespero. Para isso, iniciou a construção de canoas.
Para fazer a primeira canoa, ele derrubou uma árvore bem grande e foi cavando o
meio até dar a forma necessária. Só depois percebeu que não conseguiria levá-la
para a praia, pois era muito pesada.
Ele, então, levou
mais 1 ano para construir a segunda canoa. Assim que foi pra o mar, uma forte
correnteza o fez dar a volta na ilha, parando em um local que ele nunca tinha
visitado. Lá avistou uma pegada. Retornou para a parte da ilha que habitava há
anos sentindo muito medo.
Nesse ponto, ele já
morava na Ilha há 15 anos. Tomou coragem e resolveu voltar naquela parte onde
tinha avistado a pegada. Ficou com muito medo, pois encontrou uma fogueira
recém apagada e ossos humanos. Porém, continuou por um tempo vigiando aquele
local.
Certo dia, um dos
prisioneiros dos canibais fugiu. Crusoé matou dois canibais que seguiram o
prisioneiro e, com isso, os dois se tornaram amigos. Como era sexta-feira,
Crusoé passou a chamar o novo amigo de Sexta-Feira.
Crusoé ensinou para
Sexta-Feira diversas coisas que considerava serem úteis: Primeiro, Sexta-Feira
deveria chamá-lo de Amo, pois, apesar de amigos, achava que este devia-lhe
respeito pela vida salva. Segundo, ensinou que era contra o ritual
antropofágico (comer carne humana), já que Sexta-Feira vinha de uma tribo com a
crença de que comer carne humana era correto. Terceiro, ensinou que era importante
andar vestido, para isso deu-lhe algumas roupas. Quarto, ensinou a língua
inglesa para facilitar a comunicação. Quinto, ensinou a usar armas de fogo,
para caçar os alimentos. Sexto, ensinou a comer carna assada e salgada de
animais, para que ele não voltasse a desejar carne humana.
Vários habitantes da
ilha vizinha foram resgatados, entre eles, o pai de Sexta-Feira e Lope, um
espanhol. Eles disseram que a Ilha do Desespero era melhor para viver, já que
na ilha de Sexta-Feira não tinha material para fazer canoas, além de
enfrentarem ataques frequentes da tribo rival.
Até que um dia,
alguns piratas desembarcaram na ilha. Crusoé os aprisionou e tomou-lhes o
navio, assim conseguiu retornar para Inglaterra depois de 27 anos vivendo na
Ilha do Desespero.
Na Inglaterra, viu
que seus pais já haviam falecido. Com o tempo foi refazendo sua vida, casou-se
com Isabel e teve dois filhos. Viveu financeiramente bem, pois resgatou suas
terras do Brasil que davam-lhe bons rendimentos.
Quando seus filhos
ficaram adultos e sua esposa faleceu, Crusoé aproveitou a viagem de um sobrinho
para rever a Ilha do Desespero. Lá encontrou o pai de Sexta-Feira e Lope
espanhol, além de mais 60 pessoas. Despediu-se da Ilha novamente e seguiu para
o Brasil
Durante o percurso, o
navio foi cercado por indígenas. Eles atiraram flechas em Crusoé, mas
Sexta-Feira entrou na frente e foi morto. Crusoé ficou muito abalado por perder
o companheiro de tantos anos.
Crusoé terminou seus
dias no Brasil como fazendeiro, desfrutando de riqueza e conforto. Os filhos
dele ficaram na Inglaterra e foram felizes. ( contodasletras.blogspot )
O romance narra à história de um jovem de
espírito aventureiro, com um ousado ideal : assumindo a responsabilidade do que
pudesse suceder de bom ou mal com ele. Robinsom Crusoe saiu da casa de seu pai
aos 19 anos. Foi comerciante, escravo e plantador de fumo no Brasil antes de
naufragar em uma ilha aparentemente deserta. Passou a viver de maneira rude com
apenas alguns utensílios que conseguiu resgatar do Navio encalhado próximo a
ilha. Começa sua luta para sobreviver. Constrói um abrigo, móveis e aprende a
viver sem conforto. Após construir um barco para tentar sair da ilha e não
conseguir nem tirá-lo do lugar percebe que sozinho será muito difícil fazer
algo por si mesmo. Com curiosidade faz uma expedição pela ilha, encontra um
pomar e cabras que mais tarde adquire habilidade para domesticá-las. Descobri
que a terra é fertil e passa a plantar. Aprende a preparar pães, bolos e a
fazer vasílias de argila para guardar alimentos. Depois de 23 anos na ilha
Crusoe encontra Sexta-feira (assim chamado em razão do dia da semana que foi
salvo). E pensa que agora ficaria mais fácil construir outro barco e
arrastá-lo. Mas logo é surpreendido por selvagens que desembarcam na ilha
trazendo Cristiano (homem branco- náufrago salvo pela tribo de Sexta-feira) e o
pai de Sexta-feira. Crusoe e Sexta-feira os salvam da morte em uma batalha
contra os selvagens. Alguns dias depois é a vez de Militares Ingleses
desembarcarem com uns prisioneiros. Trata-se de um Capitão e dois auxiliares
que ali estão por não obedecerem à ordem dos Militares e traficantes para
traficar escravos com o navio. Crusoe e Sexta-feira os salvam e garantem abrigo
e alimento até o resgate do comando do navio pelo capitão. Crusoe, O capitão e
sexta-feira deixam na ilha cinco bandidos por acreditarem na recuperação deles
e não desejarem ser os responsáveis pela morte dos mesmos. Depois de 30 anos na
ilha Crusoe volta a civilização com um papagaio, um diário e o amigo
Sexta-feira e uma experiência que muda a vida de um homem. Durante a leitura
percebe-se a preocupação de Crusoe em falar das coisas simples e dos valores. (robinsoncrusoee.blogspot
)
"A Vontade e
conhecer o mundo é o que faz Robinson Crusoé sair da Inglaterra e a se
aventurar pelo mar. Esta é a história da vida desse marinheiro que enfrentou
todos os tipos de perigos. Entre as suas andanças, ele chegou a viver no
Brasil, onde começou um plantio de cana-de-açúcar, e na África. Essas viagens
acabaram no dia em que seu navio naufragou perto de uma ilha.Imagina um homem
sozinho num pedaço de terra perdida. Cada dia era uma luta: construir um lugar
para morar, conseguir se alimentar e, o pior dos males conviver com a solidão.
Defoe se baseou em um história verídica para contar a aventura de um herói
solitário, que resolveu desbravar o mundo com sua coragem."
Imagine-se 28 anos
perdido e sozinho em uma ilha, sem ninguém para conversar, nenhuma casa para
morar apenas uma mente desenvolvida para sobreviver.
Daniel Defoe consegue
nos mostrar os momentos mais gloriosos da vida de Robinson mas também nos
mostra os momentos mais angustiantes.
O Livro é repleto de
detalhes da vida de Crusoé, sendo a narrativa em primeira pessoa, podemos
compreender em uma maior entendimento os pensamentos e sentimentos de Crusoé.
É compreensível a
vontade de se ver livre dos pais, afinal que jovem de 18 anos não quer
aproveitar a vida e conhecer o mundo? Um pouco mais ousado que os jovens de
hoje em dia Robinson foge de casa e se joga literalmente no mundo, louco para
explorar o Mar e o mundo. Como um marinheiro iniciante se sente intimidado pela
tempestade que acontece em sua primeira viagem de Navio, mas depois se perde na
calmaria e encanto do mar. Promessas que são feitas em momentos de medo e
esquecida em momentos alegres. Na opinião de Crusoé sua sobrevivência foi obra
de Deus, pois em todas as vezes que podia morrer ele consegue escapar com vida.
Impossível não se
impressionar com a vida e as façanhas de Robinson, sua história é marcada por
momentos trágicos e reviravoltas surpreendentes. Daniel Defoe nos mostra que o
personagem Robinson tem uma fome incrível de aventura e um caráter firme, ele
teve que aprender a “Sobreviver” sozinho em um lugar selvagem, sem nada e
ninguém para apoiá-lo. O mais difícil é conviver com a solidão, que com certeza
é um dos pontos principais que Daniel nos mostra. 28 anos de Solidão tentando
recriar tudo que ele tinha antes de ficar perdido. Apesar do destino lhe pregar
essa peça no seus últimos anos na ilha Robinson finalmente encontra uma
companhia e ele ensina tudo o que sabe para Sexta-Feira.
Robinson também
acredita que Deus colocou o Índio em seu caminho, para ajuda-lo e não deixa-lo
morrer de solidão.
Instinto e
Sobrevivência é isso que simplifica o livro de Daniel. ( Maria Cristina )
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