Este livro foi escrito pela autora Luciana Sandroni no ano
de 1997. O livro relata a biografia de José Renato Monteiro Lobato, que nasceu
em 1882 em Taubaté - São Paulo e morreu em 1948 em São Paulo. A vida do grande
escritor Monteiro Lobato, contada por Emília e Visconde de Sabugosa de forma
divertida e apropriada a incentivar o interesse nas crianças.
Logo nas linhas iniciais, é narrado em terceira pessoa, que
conta como as personagens escreveram estas memórias, contadas em 95 páginas.
Ao longo da história, você pode ver nas conversas entre
Emília e Visconde, as palavras que Emília inventa as coisas que Emília gosta da
história, pois ,ela emite suas opiniões sobre tudo.
Apesar de divertido é um livro educativo, que traz os
acontecimentos da vida dele, com todo o tempero infantil contado pelos seus
próprios personagens, onde Visconde tenta colocar o lado certo das memórias,
com tudo que havia pesquisado, Emília diz as partes engraçadas das memórias,
além de divertidíssimas opiniões sobre vários acontecimentos da vida de Lobato.
Um dos acontecimentos da vida dele foi à época onde havia
ditadura no Brasil, onde “o presidente Getúlio Vargas convidou-o para trabalhar
no governo e ele recusou, e depois ele recusou outro pedido do presidente desta
vez para um banquete. Sendo assim o presidente não teve paciência e mandou o
prender. Lobato ficou três meses preso e depois foi liberado pelo juiz”. Nesta
parte pode se perceber que o livro mostra a realidade daquela época, pois não
tinha liberdade de expressão, principalmente para artistas, escritores, e
profissionais da imprensa, era uma época onde a pessoa mais renomada do governo
mandava e o povo não tinha como reivindicar seus direitos como hoje.
Em algumas passagens no texto podemos observar alguns
conflitos entre a vontade da Emília de introduzir suas ideias e invenções nas
memórias e Visconde querendo escrever um texto mais científico com base em
pesquisas.
A obra Minhas Memórias de Lobato
desvia-se do gênero anunciado pelo título, para revelar-se um espaço de
questionamento e de coexistência harmoniosa entre o registro biográfico e a
invenção, entre história e ficção. (segundomec.blogspot.com )
Luciana
Sandroni Nasceu no Rio de Janeiro, em 1962. Formada em letras pela PUC-Rio de
Janeiro escreve obras infantis como: "Ludi vai à praia",
"Memórias da ilha", "Gata Menina", "Ludi na TV".
Gabriel Henrique de Melo, aluno do 2° ano de Mecânica do CEFET-MG – Araxá.Os
"nobres" personagens do Sítio do Pica-Pau Amarelo vão à forra e
contam a vida de seu autor com a graça que ele mesmo lhes deu.
Monteiro Lobato é um fenômeno editorial raras vezes superado
no Brasil. Em 1941, por exemplo, as tiragens de suas obras já alcançavam um
milhão de exemplares. Era o autor mais vendido na América Latina. Sua
literatura para adultos anda esquecida, mas a infantil continua a conquistar
leitores de sucessivas gerações. Emília, Pedrinho e Narizinho são tão
conhecidos que parecem pertencer ao domínio público. Nesse livro é o próprio
Monteiro Lobato quem se transforma em objeto das "memórias" de Emília
e de seu ajudante, o Visconde de Sabugosa. O que eles fazem é uma biografia
para crianças, numa linguagem séria e lúdica que o próprio Lobato aprovaria.
Prêmio Jabuti 1998 de Melhor Livro Infanto-Juvenil
Prêmio Ofélia Fontes "O Melhor para Criança" pela
Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLIJ 1997. A FNLIJ indicou
recentemente o livro para a lista de honra 2000 do Ibby (Conselho Internacional
para o Livro Infantil)
Nessa história linda, Emília tem a ideia de escrever um
livro de memórias, mas como já escreveu seu próprio livro de memórias, resolve
fazer agora sobre a vida de Monteiro Lobato, seu criador. Dona Benta conhecendo
a Emília do jeito que conhece, instiga a menina falando que ela terá que fazer
uma pesquisa sobre a vida de Lobato. E óbvio que ela não gosta nada disso e
fala vai escrever de seu jeito.
Então, Emília resolve conversar com o Visconde de Sabugosa,
já que ele é muito inteligente. E ele diz o mesmo a Emília, que se ela quer
escrever um livro de memórias, ela tem que pesquisar sobre a vida de Lobato,
não pode simplesmente sair escrevendo. Logo, Emília muito esperta tratou de
pedir para Visconde lhe ajudar fazendo essa pesquisa.
Em seguida, Emília retorna à biblioteca do Visconde e
pergunta se ele já terminou de fazer a pesquisa e se ele começou a escrever. De
início, ele fica com raiva da Emília, que em diversos momentos é autoritária
com ele, mas responde que sim e começa a ler o que escreveu. Com isso, vamos
conhecendo um pouco mais da vida desse grande escritor. O livro é uma espécie
de biografia voltado ao publico infanto juvenil, o publico de Lobato. E é
claro, contém muito humor, já que Emília em alguns momentos resolve dar pitaco
na história.
O mais interessante, é que no
final do livro temos acesso à algumas fotos de Monteiro Lobato, assim como
algumas pinturas, já que antes de ser escritor, ele queria mesmo é ser pintor,
já que adorava desenhar.( mergulhandoemletras.com )
Minha relação com o livro “Minhas memórias de Lobato”
começou de uma forma interessante. Quando resolvi escolher o livro que iria ler
este mês, pedi indicações. Mesmo assim, ao escolher esse livro, perguntei as
pessoas que já o tinham lido, uma opinião.
O que mais me despertou interesse foi que encontrei várias
pessoas que tinham lido esse livro. Nesse momento, percebi que seria uma boa
lê-lo também.
Realmente o livro é bom, além de ser contada por duas das
criações de Monteiro Lobato: Emília – a boneca de pano – e Visconde, o sabugo
de milho, (desde que foram criados são lembrados até hoje). Eles relatam vários
fatos que aconteceram na vida de Monteiro Lobato que são fatos importantes.
Eis um dos pontos que achei interessante: descobrir que
Lobato foi um dos primeiros brasileiros a dizer que existia petróleo no Brasil.
Deste livro tirei parte de
conhecimento sobre a literatura “Infanto-juvenil” brasileira que não
conhecia. ( cevipprojetodeliteratura.blogspot.com )
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